https://www.youtube.com/watch?v=3T1c7GkzRQQ
Quase que começaram do nada mas do
nada chegarama à realeza no mundo da música. Talvez tenha sido o
trio mais espectacular dos anos 80 e conquistaram fãs por todo o
mundo. Num estilo musical que abrange não só o Rock mas também o
Reggae, o Punk e o Jazz, esta banda foi claramente um marco na
história da música, mas não se deixem enganar pelo o seu nome
porque de autoridade não têm nada. Já chegaram lá? Esta semana
temos este trio com um nome muito simples: The Police.
Constituídos por um dos maiores
compositores e vocalistas do nosso tempo, liderando a banda e
acompanhando com excelentes linhas de baixo temos Gordon M. Sumner,
também conhecido por muitos como Sting. Na guitarra tinhamos o
“feiticeiro” e Andy Summers e na bateria um excelente baterista
que deveria ser levado mais em conta nos dias de hoje, Stewart
Copeland.
Sting tocava jazz num bar com uma
banda, onde lhe foi dada a alcunha de “Sting” pela sua maneira de
tocar e foi aí que conheceu Stewart Copeland(baterista), que ficara
muito impressionado com a maneira de tocar de Sting. Stewart que já
tocava há algum tempo, decide convidar Sting para integrar uma banda
nova que estava a pensar formar, os The Police. Com Henry Padovani na
guitarra lançaram um single “Fall Out” que vende 70 000 cópias,
mas entretanto Padovani deixa banda dando lugar a Andy Summers, esta
seria a formação final dos The Police.
Assinam com a “A&M” Records
lançado um dos grandes clássicos que toda a gente hoje em dia(ou
quase toda) reconhece em single, “Roxanne”, uma canção de amor para uma prostituta escrita por Sting. Porém não tem
sucesso no ano de 1978 em Inglaterra.
Partem à aventura numa pequena
digressão pelos bares dos Estados Unidos da América, tocando no
lendário “CBGB's”(um bar que lançou grandes bandas do punk e de
outros estilos no mundo da música). Conquistam uma grande audiência
na América e sem nenhum disco de “suporte” lançado, apenas com
um single editado - “Roxanne” - ganham muito apoio. Regressados a
reais terras de sua majestade, o single que tinha sido um fracasso um
ano antes, era agora um sucesso... Em Inglaterra! Isto permitiu
forjar as bases para o seu primeiro disco “Outlandos d'Amour”,
lançado em 1979 com grandes malhas como “Next To You”,
“Roxanne”, “Can't Stand Losing You” e “So Lonely”.
Em 1980, lançam “Zenyatta
Mondatta” que com “Don't Stand So Close To Me” e “De Do Do
Do, De Da Da Da” é um sucesso e mantem os The Police na ribalta.
No a
seguir, em 1981, lançam o disco “Ghost in the Machine” que,
graças à música “Every Little Thing She Does is Magic”, se
torna um grande sucesso chegando a estar em primeiro lugar na tabela
de vendas em Inglaterra.
Fazem
uma paragem no ano de 1982 para seguirem projectos a solo e regressam
em 1983 para lançar o seu último trabalho de estúdio –
“Synchronicity”. Este último disco da banda é um sucesso
especialmente por ter uma das baladas mais bonitas de sempre, a
música “Every Breath You Take”. Promoveram o disco numa
gigantesca tour mundial e quando estavam no mais pleno dos sucessos,
os The Police decidiram por um ponto na banda o que foi muito
estranho para todos os seus fãs, consta que as razões deste
desfecho foram divergências criativas e problemas entre os
integrantes da banda, que apesar de tudo, se afirmam como irmãos.
Esta é a história de um dos trios
mais influentes na música dos anos 80, trio esse que desde 2003, faz
parte do Hall of Fame do Rock desde 2003 e que é sem dúvida um
enorme marco da história e por isso a nossa homenagem às
“autoridades” do Rock&Roll!
Bernardo Mascarenhas
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